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Conheça os palestrantes

12.07.2012 - 13:46

JANET DORE – CEO da TAC (Transport Accident Comission) – Austrália
A TAC é uma instituição governamental do estado australiano de Victoria reconhecida pelas campanhas de imagens (e mensagens) impactantes, que mudaram paradigmas quando se trata de propaganda educativa de trânsito. A organização australiana desenvolveu campanhas históricas, que chamaram a atenção do mundo, mudaram comportamentos e reduziram acidentes pela metade em Vitória nos últimos 12 anos.

MARIA SEGUÍ GÓMES - Diretora-Geral de Trânsito – Espanha
Nos últimos 10 anos, a Espanha conseguiu reduzir em cerca de 60% o número de vítimas de acidentes de trânsito. Para atingir esse resultado, a Dirección General de Tráfico da Espanha elaborou um plano estratégico de segurança no trânsito e desenvolveu projetos como o Observatório de Trânsito, um plano de radares fixos para controle de velocidade, mudanças na formação de condutores, aumento do efetivo da polícia, alterações na legislação penal e de infrações de trânsito e programa de bonificação e quotas para empresas que tenham plano de segurança no trânsito.

FELIPE RODRÍGUEZ LAGUENS – Diretor Executivo da Agência Nacional de Segurança Viária - Argentina
A Argentina poupou quase três mil vidas e reduziu significativamente o número de feridos graves no ano de 2011. Inspirada nas ações desenvolvidas pela Espanha, o país platino criou uma agência única para coordenar as ações de prevenção e redução de acidentes, e o Observatorio Vial, que reúne dados estatísticos que subsidiam a criação, implementação e avaliação de políticas de trânsito voltadas não só para a redução da acidentalidade, mas também relacionadas à infraestrutura viária e ao meio-ambiente.

JOËL VALMAIN - Conselheiro Técnico do Delegado Interministerial da Segurança Viária - França
Para mudar o comportamento dos franceses, o país está investindo na formação de condutores, no controle automático de multas e em campanhas de informação, voltadas principalmente para os mais vulneráveis (pedestres, motociclistas e ciclistas). No combate a alcoolemia, que é responsável por 30% das mortes no trânsito no país, foi estabelecida a polêmica obrigatoriedade de realização do teste do etilômetro na saída das casas noturnas. Com estas e outras medidas, a França reduziu em mais da metade as mortes no trânsito nos últimos 40 anos, a França.

HELOISA HELENA DE MELO MARTINS – CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) - São Paulo, Brasil
Com uma série de medidas, a CET de São Paulo já verifica uma queda na taxa de mortes com motocicletas, público mais vulnerável a acidentes de trânsito na capital paulista (60% dos acidentes com vítimas nas vias principais). Entre as ações desenvolvidas estão cursos gratuitos para qualificação de motociclistas, cursos de desenvolvimento profissional para motoboys, proibição de circulação em determinadas vias, adoção de dispositivos portáteis para fiscalização, até um projeto experimental de faixa exclusiva.

CHEILA MARIA DE LIMA - consultora do Ministério da Saúde – Brasília, Brasil
Entre as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde dentro das propostas do Pacto Nacional pela Redução de Acidentes de Trânsito está o projeto Vida no Trânsito, que selecionou – em uma primeira fase - cinco municípios para desenvolver programas e ações de redução da acidentalidade que se tornem exemplos para outras localidades. O Vida no Trânsito compõe o projeto internacional Road Safety in 10 Countries (RS 10), que desenvolve (e financia) projetos nos 10 países responsáveis por quase metade das mortes em acidentes de trânsito no mundo.

MARTA M. M. ALVES - Vigilância Epidemiológica Municipal de Palmas – Tocantins, Brasil
Após a adesão ao Projeto Vida no Trânsito, o município de Palmas observou uma tendência de queda nos índices de acidentes graves e fatias em relação a 2010, mesmo com o crescimento da frota e da população. O sistema de coleta e tratamento de dados realizado de forma interinstitucional, por uma subcomissão que utiliza os bancos de dados do SAMU, Polícia Militar (PM), Sistema de Mortalidade (SIM), Sistema de Informações Hospitalares (SIH), e Corpo de Bombeiros é uma das ações mais efetivas.

AUDEA LIMA – Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (STRANS) – Teresina, Brasil
Teresina decidiu focar as ações do Projeto Vida no Trânsito nos motociclistas e nos fatores de risco álcool e velocidade, desenvolvendo ações educativas e de fiscalização. A Operação Salva-Vidas, ação integrada de fiscalização que envolve Polícia Militar, DETRAN/PI, Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito, Policia Rodoviária Federal, Policia Rodoviária Estadual e Companhia Independente de Policiamento de Trânsito – CIPTRAN, foi a solução encontrada para driblar as deficiências estruturais para uma fiscalização eficiente.

JUSSARA BELAVINHA – Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) – Minas Gerais, Brasil
Em Belo Horizonte, o Projeto Vida no Trânsito iniciou com a qualificação das estatísticas de acidentes, cruzando dados de vários órgãos e elaborando planilhas de fatores de risco. O plano de ação engloba diversos projetos nas áreas de educação para o trânsito, engenharia e fiscalização, que são permanentemente reavaliadas. Ao longo do tempo, novas ações estão sendo inseridas ou substituindo as antigas. As mais recentes experiências são o Programa de Respeito ao Pedestre e a reprogramação dos semáforos do hipercentro de Belo Horizonte, visando melhor adequá-los à travessia de pedestres.