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Diretora de Atendimento e Informação da BHTrans fala sobre a implementação do projeto Vida no Trânsito em Belo Horizonte

18.07.2012 - 17:00
  • Foto: Fabio Nassif

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As ações destinadas a reduzir o número de vítimas e acidentes no trânsito em Belo Horizonte, Minas Gerais, foi o tema da palestra de Jussara Bellavinha na tarde desta quarta-feira (18), durante o Congresso Internacional de Trânsito. Diretora de Atendimento e Informação da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A (BHTrans), Jussara é também coordenadora na capital mineira do Vida no Trânsito.

Lançado em junho de 2010 pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Bloomberg Philanthropies, o projeto Vida no Trânsito tem como objetivo desenvolver, nas cidades selecionadas, experiências bem-sucedidas na área, para que possam ser reproduzidas por outras cidades brasileiras.

Escolhida como a cidade da região Sudeste para participar do projeto, Belo Horizonte enfrenta o desafio de ser uma cidade muito grande para um território pequeno, explica Jussara. “Está inserida numa região metropolitana de 5,4 milhões de habitantes. Parcela significativa destes não mora no município de Belo Horizonte, mas tem relação direta com ela.” De acordo com Jussara, a área central da capital mineira é a mais crítica no que diz respeito aos problemas relacionados ao trânsito, pois abriga uma concentração muito grande de atividades. “É uma área que representa 2,6% do município, mas para a qual se destina 40% das viagens da região. Então, há uma concentração absurda de acidentes e atropelamentos”, explicou.

Segundo a diretora de Atendimento e Informação da BHTrans, com o projeto Vida no Trânsito foi possível fortalecer o trabalho que já vinha sendo feito, de cooperação entre as áreas de segurança no trânsito e saúde. Desse modo, os dados de acidentes coletados passaram a ser encaminhados ao Ministério da Saúde. Lá, eles são cruzados com as informações de internações em todo o país. De posse desses novos dados, uma comissão na capital mineira analisa as causas, locais e horários dos acidentes, assim como o perfil das vítimas. Desse modo, a atuação tanto da fiscalização e prevenção quanto dos agentes de saúde fica facilitada. “Hoje, tem aumentado o número de vítimas, mas reduzido a quantidade de mortes, por causa da atuação do pré-atendimento hospitalar, por exemplo.”

Entre as ações implementadas de acordo com as informações levantadas, inclui-se a instalação de equipamentos de fiscalização eletrônica nos locais onde os acidentes são mais frequentes e a realização de cursos, palestras e campanhas educativas.

Igor Ojeda
de Porto Alegre